quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cientistas identificam proteína que faz ricina ser letal para humanos

Compreensão do mecanismo pode levar a antídoto contra o veneno.
Toxina pode ser usada como arma biológica.

Um grupo de pesquisadores austríacos conseguiu identificar a proteína que torna letal a ricina, uma toxina utilizada como arma biológica, informou o Instituto de Biotecnologia Molecular da Áustria.
Até agora, não existe antídoto contra esta toxina, mas a identificação da proteína Gpr107 nas células das vítimas, imprescindível para que esta toxina tenha efeito mortal, é um grande passo para desenvolvê-lo, explicou o instituto em comunicado.
Ulrich Elling, pesquisador cujos experimentos descobriram essa proteína, considera que não levará muito tempo para criar um antídoto.
O cientista utilizou uma nova tecnologia que permite manter em um curto espaço de tempo mutações no genoma de mamíferos e acredita que será revolucionária no mundo da biotecnologia. Dessa maneira, Elling pôde reproduzir milhões de mutações genéticas em células-tronco de roedores e descobrir a proteína.
Além disso, os pesquisadores lembram que, a partir desta toxina que pode ser obtida das sementes da mamona, alguns grupos terroristas, como a Al Qaeda, tinham mostrado interesse em utilizá-la como arma para atacar shoppings e transportes públicos.
Segundo os especialistas, um grama de ricina pode matar 36 mil pessoas, e é considerada 500 vezes mais potente que o veneno da cobra e 1,5 mil vezes mais letal que o cianureto.
Um dos casos mais conhecidos de envenenamento com ricina foi o assassinato, em 1978, do dissidente búlgaro Georgi Markov, de 49 anos, na ponte de Waterloo de Londres. Markov morreu três dias depois de ter sido atigindo pela ponta envenenada do guarda-chuva de um desconhecido em um ponto de ônibus.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/cientistas-identificam-proteina-que-faz-ricina-ser-letal-para-humanos.html

Comentário:  Com essa descoberta vai haver um grande avanço para a cura dessa proteína e isso poderá salvar a vida de várias pessoas.

Perda de florestas acelerou no mundo, diz ONU

Embora menor do que se pensava, perda líquida de floresta aumentou no período 2000-2005 em relação a 1990-2000.

Novos dados de satélite publicados pela ONU indicam que a perda de áreas florestais acelerou no mundo, passando de uma perda líquida de 4,1 milhões de hectares anuais na década de 1990 para 6,4 milhões de hectares anuais entre 2000 e 2005.
O braço da organização para alimentação e agricultura, FAO, utilizou dados de satélite para avaliar o desmatamento entre 1990 e 2005.
Segundo as novas estimativas, a taxa bruta de desmatamento, ou seja, a conversão de áreas florestais principalmente para uso agrícola, foi em média de 14,5 milhões de hectares nos 15 anos analisados.
A América do Sul liderou a conversão de florestas em áreas agrícolas, seguida pela África.
Entretanto, a ampliação da superfície florestal, seja por expansão natural da floresta ou por programas de reflorestamento, foi maior do que se pensava.
No total, a perda líquida em 15 anos foi de 72,9 milhões de hectares - 32% menos do que a estimativa com a qual a FAO trabalhava, de 107 milhões de hectares.
Os dados colhidos por satélite indicam que em 2005 o mundo possuía 3,69 bilhões de hectares em florestas - cerca de 31% da superfície terrestre do planeta.
Dados precisos
A diferença nos dados colhidos para o relatório deste ano em relação às estimativas passadas se deve à mudança na metodologia de captação: no ano passado, foram compilados dados fornecidos pelos países a partir de uma variedade de fontes.
As variações de um ano para outro ocorreram principalmente nas informações sobre a África, onde muitos governos ainda utilizam dados antigos e desatualizados sobre o desmatamento.
Segundo o porta-voz para assuntos florestais da FAO, Adam Gerrand, a perda de florestas no continente africano foi menor do que se pensava.
A única região do planeta a registrar um aumento líquido de áreas de floresta foi a Ásia, graças a programas de reflorestamento na China e nos países vizinhos.
Para o diretor-geral-assistente para Florestas da organização, Eduardo Rioja-Briales, os dados colhidos com ajuda de satélite oferecem aos países 'informação mais acurada em todos os níveis' e evidenciam 'a necessidade de parar urgentemente a perda de ecossistemas valiosos'.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/perda-de-florestas-acelerou-no-mundo-diz-onu.html

Comentário: O grande desmatamento que está acontecendo no mundo é muito ruim porque além de estar destruindo a natureza, também prejudica muitos animais que vivem nessas florestas.

Amazônia e Cataratas do Iguaçu são escolhidas entre as Sete Maravilhas Naturais do Mundo

Brasília – O site New 7 Wonders divulgou hoje o resultado da votação que elegeu as Sete Novas Maravilhas Naturais do mundo, e entre elas, estão a Amazônia e as Cataratas do Iguaçu. De acordo com os organizadores, o resultado ainda não é definitivo porque agora os votos serão verificados, validados e depois passarão por uma auditoria. 

Os outros locais eleitos são a Baía Halong, no Vietnã; a Ilha Jeju, na Coreia do Sul; a Ilha Komodo, na Indonésia; o Rio Subterrâneo de Porto Princesa, nas Filipinas; e a Montanha da Mesa, na África do Sul. Os locais foram anunciados em ordem alfabética e não por ordem de votação. O concurso recebeu cerca de 1 bilhão de votos. 

Inicialmente, foram inscritos 440 locais de mais de 220 países, filtrados em 28 finalistas, depois a 14, e finalmente aos sete vencedores. A organização ressalta que pode haver alguma mudança nos países eleitos com a recontagem de votos. 

As Cataratas do Iguaçu, com seus 275 saltos ao longo do rio, é considerada a maior cortina de água do mundo e teve candidatura binacional franqueada pelo Brasil e pela Argentina. A linha fronteiriça entre os dois países passa pela Garganta do Diabo – o maior de seus saltos. 

A Amazônia ocupa cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados que se espalham por nove países. O Brasil tem cerca de 60% da floresta, e o resto está dividido entre o Peru, Equador, Suriname, a Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guiana e Guiana Francesa. 

De acordo com a coordenadora-geral de Regionalização do Ministério do Turismo, Ana Clévia Guerreiro, essa conquista vem somar ao momento positivo de exposição mundial que o país vive com a chegada da Copa do Mundo e das Olimpíadas. “Isso dá visibilidade para o Brasil, e não é só o turismo que se beneficia, mas todas as atividades econômicas que envolvem as belezas naturais”. 

Ela também ressaltou que a premiação beneficiará o turismo de todo o país, e não só dos locais escolhidos. “Quando a pessoa vem ao Brasil, ela tem um tempo de permanência maior e deseja aproveitar ao máximo para conhecer o que pode do país. Ela faz um roteiro misto onde tem algo principal que motivou a viagem dela e depois aproveita para conhecer outras coisas”.

Fonte: http://biologias.com/noticias/1109/Amazonia-e-Cataratas-do-Iguacu-sao-escolhidas-entre-as-Sete-Maravilhas-Naturais-do-Mundo

Comentário: Com essa premiação ajudará na divulgação dessas maravilhas que tem no Brasil e com isso, aumentará o número de turistas no país.

Banco de imagens sobre biologia marinha

Agência FAPESP – O Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP) lançou o Cifonauta – um banco com mais de 11 mil imagens, 260 vídeos e panorâmicas e seleção de fotos sobre temas de interesse de biólogos e pesquisadores que estudam o meio ambiente marinho e do público, em geral. 

De acordo com a USP, o objetivo do projeto, criado pelos pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini, é compartilhar informações científicas e divulgar a biodiversidade marinha por meio de imagens. 

O processo de montagem do banco de imagens durou cerca de dois anos, entre o início das programações e as fases de teste em sistema fechado. O conteúdo apresenta referências bibliográficas, com uma ficha técnica do organismo contendo seu tamanho, local de origem e nome científico, por exemplo. 

A estrutura de buscas se dá por meio de diversos marcadores ou pela classificação taxonômica – divisão por reino, filo, classe, até chegar à espécie desejada. 

O conteúdo do banco está sob a licença de uso Creative Commons, que permite a divulgação do conteúdo desde que dados os devidos créditos do trabalho e que seja utilizado para fins não comerciais, sem necessidade de pedir autorização para isso. 

As fotos veiculadas no banco de imagens são feitas com diversas técnicas. Normalmente câmeras digitais são acopladas em microscópios ópticos ou eletrônicos, dependendo do organismo fotografado, podendo ser aumentada a resolução em até mil vezes. 

Outra técnica, pouco utilizada por ter um custo bastante elevado, consiste no uso de um microscópio eletrônico de varredura (MEV), utilizando-se de um feixe de elétrons para realizar a fotografia, por meio de um processo altamente sofisticado. 

“Temos uma costa oceânica imensa e conhecemos muito pouco sobre ela. É neste sentido que as imagens são bons instrumentos de divulgação para a biologia marinha, pois despertam a curiosidade e a reflexão sobre a enorme diversidade dos oceanos”, disse Vellutini.

Fonte: http://biologias.com/noticias/1105/Banco-de-imagens-sobre-biologia-marinha

Comentário: Com essas imagens será mais fácil estudar biologia e também serve para a boa divulgação de toda a pesquisa.

Cientistas extraem proteína humana do arroz

Descoberta pode responder à crescente procura mundial de albumina 

Uma equipe de investigadores chineses anunciou hoje que conseguiu extrair albumina a partir de arroz geneticamente modificado, avança a LUSA. A descoberta foi publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. 

Em medicina, esta proteína humana do sangue serve para tratar queimaduras e doenças do fígado. 

A China é um dos países mais afetados pela carência de albumina. Atualmente, a proteína apenas é extraída através de dádivas de sangue. Mas com esta investigação abre-se uma via para a produção de albumina humana sintética, o que poderá responder à procura mundial da proteína que ronda as 500 toneladas ao ano, segundo a agência AFP. 

Para refazer a proteína, os cientistas manipularam geneticamente grãos de arroz para produzir quantidades elevadas de albumina. Conseguiram depois separar a proteína do resto do grão, o que lhes permitiu extrair 2,75 gramas de albumina por quilo de arroz. 

A proteína sintética foi posteriormente usada para tratar ratinhos com cirrose. Os resultados da experiência com roedores, sobre os quais não se conhecem pormenores, foram bastante similares aos obtidos em humanos, de acordo com a AFP. 

Para os autores da investigação, a albumina extraída geneticamente do arroz é “física e quimicamente equivalente à albumina humana”. A sua produção a grande escala “pode ajudar a responder à procura mundial crescente de albumina humana”, defendem.

Fonte: http://biologias.com/noticias/1104/Cientistas-extraem-proteina-humana-do-arroz

Comentário: Essa descoberta é muito boa para a medicina, pois com isso eles poderão tratar essas doenças do fígado e não vai faltar mais essas proteínas.